terça-feira, 5 de maio de 2015

Sacolinha sustentável ganha alternativa às convencionais

Sacolinha sustentável ganha alternativa às convencionais
A distribuição de sacolas plásticas são proibidas nos estabelecimentos comerciais.
Em 5 de fevereiro de 2015, entrou em vigor a lei 15.374/2011, regulamentada pelo prefeito de São Paulo Fernando Haddad, que proíbe a distribuição gratuita de sacolas plásticas nos estabelecimentos comerciais. A Secretaria do Meio Ambiente (SMA) e a Associação Paulista de Supermercados (APAS) criou um novo protocolo que analisa o fim do uso das sacolinhas plásticas descartáveis derivadas do petróleo para que usemos novas alternativas, como a Ecobag reutilizável, caixas de papelão, sacos e sacolas de papel e sacola de feira. 

A importância de se utilizar matérias biodegradáveis para preservar o meio ambiente já é uma discussão antiga. Cada vez mais os países mudam seu estilo de vida em prol de produtos ecologicamente corretos. No Brasil não foi diferente, e São Paulo, com seu perfil pioneiro em questões ambientais, colocou o assunto em pauta. 

O governo espera diminuir os impactos ambientais causados pelo uso das sacolas descartáveis, tanto pelo seu processo de produção quanto no seu descarte, que afetam pessoas, sociedades e ecossistemas. ’’Com o incentivo das sacolinhas plásticas reutilizáveis para coleta seletiva, nós esperamos um aumento da população na participação da coleta seletiva”, afirma Ana Claudia Batista, Secretária do Departamento de Planejamento Ambiental da Prefeitura de São Paulo. O Estado tem ainda a responsabilidade de conscientizar a população sobre as consequências dos seus próprios hábitos de consumo e oferecer alternativas para o uso destas sacolas. 

A quantidade de sacolas plásticas derivadas de petróleo utilizadas mensalmente no estado de São Paulo está na casa dos 2,4 bilhões, segundo pesquisa realizada pelo Governo do Estado de São Paulo e Meio Ambiente. O plástico demora uma média de 100 anos para se desfazer. As alternativas são soluções melhores para o meio ambiente, já que, em pouco tempo, se decompõem e se misturam ao solo. "Se o cidadão leva consigo uma caixa de papelão, uma sacola retornável, uma mochila, ou qualquer outro meio encontrado para transportar suas compras, o custo é zero", afirma Suzetti Leme, Coordenadora de Educação Ambiental do Parque Estadual Alberto Lofgren. 

O mundo todo pensa em soluções para o lixo. Com o aumento da população e do consumo, aumenta a produção de resíduos sólidos. Este é um grande desafio enfrentado por todos e não há uma medida única para solucionar o problema. É importante ressaltar que, para ser sustentável, qualquer que seja a alternativa adotada pelo consumidor, o mais importante é reutilizar, reduzir o consumo e gerar menos lixo.

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